Países que usam energia limpa

Nesta página você pode ver alguns dos países que utilizam energia limpa e saber como isso os beneficia!

Espanha

espanha

Historicamente, a Espanha tem sido um dos países líderes na Europa em termos de fontes de energia renovável. Olhando o mapa, os parques eólicos estão localizados principalmente na região norte do país, enquanto as usinas solares se situam largamente no sul. O Plano Nacional Integrado de Energia e Clima 2021-2030 espanhol delineou um programa extremamente ambicioso em relação ao crescimento das energias renováveis. O cenário inclui um aumento da produção de energia eólica dos 28,033 MW instalados em 2020 para 50,333 MW em 2030, e de 9,071 MW de energia fotovoltaica para 39,181 MW no mesmo período.

Em 2020 um projeto de lei apresentado pela vice-presidente da Espanha e ministra da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico, que tinha como objetivo banir todos os novos projetos de extração de carvão, petróleo e gás, acabar com os subsídios aos combustíveis fósseis e estabelecer a meta de gerar 100% de energia renovável, e assim, alcançar a neutralidade de carbono até 2050. Atualmente, as energias renováveis representam 39% da produção de eletricidade na Espanha. A maior parte desse porcentual vem da geração eólica.

Alemanha

alemanha

A Alemanha, considerada uma das maiores potências econômicas e industriais do mundo, em 2020 ela bateu novo recorde em geração de energia renovável e está perto de realizar a transição para uma matriz energética composta somente por fontes de energia renovável. O crescimento do uso dessa energia renovável impediu que quase 30 milhões de toneladas de dióxido de carbono poluíssem o meio ambiente, apenas em 2019, segundo dados divulgados pelo Ministério Federal de Assuntos Econômicos e Energia da Alemanha.

O processo definido como “Energiewende” (transição energética), já ultrapassa dos 50% do total de geração de energia do país no caso do consumo de energia renovável no setor industrial. No final de outubro de 2020, o país estava caminhando para uma geração de energia solar consideravelmente maior comparado ao ano de 2019. Cada vez mais, a população alemã exige políticas públicas que busquem diminuir o impacto que a sociedade vem causando ao meio ambiente. Por isso, as questões climáticas têm se tornado constantemente uma das principais discussões políticas dentro do país.

China

China

O país é o maior investidor mundial de energia renovável, a expectativa é se tornar a próxima superpotência de energia limpa. O desenvolvimento de tecnologias para a obtenção de energia renovável, com destaque para a energia solar e eólica é altamente avançado no país. A China já é o líder mundial na fabricação de células fotovoltaicas, que são utilizadas para a obtenção de energia solar. Em 2030, a China prevê que um quinto do consumo de eletricidade do país venha de energia renovável. De acordo com a Agência Internacional de Energia, 36% e 40% do crescimento mundial em energia solar e eólica nos próximos cinco anos virá da China. A implantação de energia renovável também é parte de um esforço maior dentro da China para desenvolver uma 'civilização ecológica ', uma abordagem interindustrial para reduzir o nível de poluição e o uso de combustível fóssil, mitigar a mudança climática e melhorar a eficiência energética.

A China vem investindo em um número crescente de projetos internacionais de energia renovável por meio de contribuições para organizações multilaterais. O Banco de Desenvolvimento do BRICS é um exemplo disso, como participante, a China concedeu sua primeira rodada de empréstimos verdes de longo prazo no valor de US $ 811 milhões em abril de 2019 para financiar projetos de energia limpa para seus membros (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul)

Índia

india

A Índia é um dos países emergentes que mais apostam em projetos sustentáveis para geração de energia. Nos últimos anos, os projetos de uso de fontes de energias renováveis no país têm recebido sucessivos investimentos do setor privado. A Índia tem sido pioneira na utilização da energia renovável descentralizada (ERD). O governo da Índia estabeleceu metas para reduzir a emissão total de carbono projetada da Índia em um bilhão de toneladas até 2030, reduzir a intensidade de carbono da economia do país em menos de 45% até o final da década, atingir emissões líquidas de carbono zero até 2070 e expandir A capacidade instalada de energia renovável da Índia para 500 GW até 2030.

O país já possui uma cidade funcionando a base de 100% de energia renovável. A cidade de Diu, no território de Damão, tem gerado 13 megawatts de eletricidade a partir de instalações de geração de energia solar (cerca de 3 MW são gerados por usinas solares nos telhados e 10 MW por outras usinas). Em apenas três anos, Diu se tornou 100% renovável.

Brasil

brasil

A matriz energética brasileira é uma das mais renováveis entre todos os países com as grandes economias mundiais, 48% da nossa matriz é renovável. Para você ter uma ideia, a média mundial é de 14% e se compararmos com os países mais desenvolvidos, por exemplo, os países que fazem parte da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], essa participação é ainda menor, é 11%. E o que significa 48% de renováveis na matriz? Significa que toda a energia produzida e consumida no Brasil é originária de fontes energéticas renováveis, como o sol, o vento, a água e a biomassa. E se analisarmos agora a matriz de energia elétrica, a renovabilidade da nossa matriz é ainda maior. Em 2020, terminamos o ano com 85% da nossa matriz renovável, enquanto a média mundial é de apenas 28%. Isso demonstra a importância da nossa matriz e nos deixa orgulhosos como brasileiros de ter uma matriz tão renovável.

EUA

bandeira do EUA

Os Estados Unidos atingiram um marco histórico no setor de energia. Após 134 anos de reinado do carvão como a principal fonte energética, as energias renováveis se tornaram as mais consumidas pelos americanos, no ano de 2019. A conta leva em consideração todas as modalidades de geração limpa, como eólica, solar e hidrelétrica. Em outro marco histórico, a energia eólica ultrapassou a hidrelétrica como a principal fonte limpa dos Estados Unidos. O crescimento das renováveis se deve quase inteiramente ao avanço das energias provenientes do sol e do vento. Nos últimos anos, as fontes renováveis de energia, Solar e eólica, responderam por mais da metade da nova capacidade instalada no país. Isso porque, devido ao baixo preço do gás natural, muitas usinas a carvão foram desativadas, sendo substituídas pelas usinas solares e eólicas, as quais se tornam cada vez mais acessíveis. Em 2021, o governo dos Estados Unidos estabeleceu um plano para que a energia solar seja responsável por garantir 45% do fornecimento elétrico do país até 2050, meta que visa transformar o setor nacionalmente e combater a crise climática global.

Quénia

O Quênia é o líder global em números de sistemas de energia solar instalados por habitante, e pretende ser totalmente abastecido por energia renovável em breve e levar eletricidade a toda população. Inclusive é lá que está localizado o maior parque eólico africano. Mais quenianos estão optando pela energia solar a cada ano, ao invés de se conectar a rede elétrica do país. A explicação para esse fenômeno são os altos custos da conectividade e o fato de que existe energia solar em abundância no Quênia. Em geral, o Quénia é considerado um exemplo na África no que diz respeito às questões de proteção ao ambiente. O país pretende reduzir seus gases de efeito estufa em 30% até 2035.

A África do Sul utiliza energia limpa

Africa do Sul

A transição para energias renováveis na África é crucial para permitir limitar o aquecimento global até 2100, dado o crescimento populacional do continente e a forte demanda por desenvolvimento. Carvão, gás e petróleo juntos respondem por 70% da geração elétrica no continente. “Atualmente a eletricidade convencional atrai muito mais recursos do que as energias renováveis na África. Isso se deve a um processo estabelecido que favorece a geração térmica menos consumidora de capital”, diz o relatório “Renewable Energy Market Analysis: Africa and its Regions”, um diagnóstico de 318 páginas, lançado há alguns dias pela agência Irena em colaboração com o Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB).

Conteúdo da Página